sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O apoio dos ases da aviação brasileira no contexto de uma tragédia que mancha o poder público em todas as suas esferas


Pessoal da Varig mobilizado para nos levar de volta à Câmara do Rio de Janeiro



Quando vereador, levei o ministro do Trabalho,  Carlos Lupi, à audiência na Câmara para asumir compromisso com o pssoal da Varig
 

Antes que a incúria e a má fé destruíssem a Varig, o Brasil tinha uma das mais preparadas corporações aéreas do mundo, com os mais elevados índices de segurança, qualidade de serviços e pontualidade. O que se fez para abrir caminho a outros interesses não afetou apenas uma companhia octogenária, mas foi a grande senha para a própria desfiguração de todo o sistema, que hoje tem sintomas caóticas e está sendo desnacionalizado num processo abrangente, que inclui a entrega dos aeroportos mais rentáveis a insaciáveis grupos econômicos. Como jornalista e como vereador assumi a defesa dos profissionais da Varig e dos beneficiários do Aerus como se fosse um deles. Acompanho o seu calvário que ainda não terminou e que está eivado de açoites humilhantes, numa tétrica repetição do que fizeram com os cientistas da Fundação Oswaldo Cruz nos anos sessenta.  O amanhã deste país não perdoará esse crime, contra o qual travarei sempre o mais apaixonado dos combates, onde quer que esteja, exigindo com todas as minhas forças e os poderes de que dispuser que se cumpram com o mínimo de respeito as obrigações devidas pela União a cada um deles.
Os aeronautas e aeroviários da Varig, além de tudo, serviram de buchas de canhão como primeiras vítimas de uma nova lei de falência – a 11.101 – que suprimiu o pagamento dos empregados como primeiro compromisso da massa falida e produziu a ficção de uma recuperação de empresas, desobrigadas do seu passivo trabalhista.
Depois, os líderes da Varig levaram ao
 ministro plano para equacionar a dívida com
os empregados e aposentados.
Serviram também para demonstrar a vulnerabilidade dos fundos de pensão, supostamente fiscalizados pelo governo, mas que podem deixar de  honrar seus compromissos, por serem na prática apêndices das empresas, manipuladas por elas e contamináveis por suas crises.
 
A história moderna do Brasil registra uma das indignidades mais infamantes já perpetradas contra uma das mais competentes e admiradas corporações, que elevou o país a uma posição de relevo na aviação comercial internacional.
O que se fez no caso da Varig e do seu fundo de pensão – o Aerus – é uma mancha que compromete por igual a todos os poderes, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Mancha que sobressai na biografia de governantes tidos e havidos como justos, patrióticos e admiráveis.
As consequências dessa indignidade, que custou o sofrimento injusto de milhares de famílias, já se fazem sentir, com a tragédia que abateu em terra as companhias aéreas brasileiras e  foi registrada por um ex-funcionário da Varig numa marcante simbologia quando o prefeito Eduardo Paes retornou de Londres com a bandeira dos jogos olímpicos a bordo de   um jato da Air France, em contraste com toda uma história em que a brasileira Varig decorava uma aeronave para o  transporte especial das nossas delegações esportivas.
Acompanhei o holocausto e a diáspora do pessoal da Varig desde as primeiras torpezas, desde os primórdios deste século,  tanto como colunista do jornal TRIBUNA DA IMPRENSA, como na condição de vereador, mobilizando todas as forças de que dispunha para tentar impedir que o jogo de cartas marcadas fizesse tantas vítimas num grau tão perverso.
Posso dizer que sofri tanto como muitos dos milhares de profissionais – na ativa e aposentados – sacrificados pela incúria, a incompetência, o desmazelo e a má fé de autoridades a serviço dos mais inconfessáveis interesses.
Fora da Câmara e já sem o jornal – que fechou suas portas em 2009, alvejado por outra carga maléfica – mantive minha palavra viva no meu blog e associando-me às manifestações de protesto dos variguianos.
Hoje, registro as demonstrações de identidade desse pessoal valoroso com minha candidatura com a convicção de que ainda há muito a fazer em uma tribuna do Poder Legislativo, porque essa novela cruel ainda não acabou.
Esse apoio tem um significado profundo e reveste o meu futuro mandato de um compromisso pétreo: o mínimo que poderei fazer será bater às portas do STF e cobrar da ministra Carmen Lúcia, uma postura decente: em março de 2009, ela retirou de pauta para um acordo que se faria em 60 dias o processo no qual a União deveria pagar uma indenização que seria utilizada para saldar parte da dívida com o pessoal da ativa e os aposentados que viram evaporar-se a poupança acumulada em seu falido fundo de pensão. O acordo não aconteceu e até hoje não voltou à pauta, embora decorrente de um processo que se arrasta no Judiciário a exatos 20 anos.
Ao registrar as manifestações de apoio o faço com certa emoção: de fato, somos por igual passageiros da mesma agonia.
Veja a seguir os honrosos testemunhos:
 Nelson Cirtoli
“Todo variguiano, aposentado, ou não tem uma obrigação de lealdade para com Pedro Porfírio, pela sua participação na tentativa de salvar a Varig e o Aerus. Independente dessa gratidão, trata-se de um cidadão íntegro, com excelente preparo intelectual, com uma bagagem política de suma importância. Se eleitor no RJ fosse, com certeza seria o meu candidato”.

Nelson Cirtoli, ex-presidente da Associação dos Mecânicos de Vôo da Varig, do Sindicato Nacional os Aeronautas e da Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes aéreos.
 Élnio Borges
“Pedro Porfírio se alinha entre os maiores aliados dos Trabalhadores do Grupo Varig na luta para reverter a maior fraude trabalhista já orquestrada no Brasil. Antes de ser espoliado do último mandato de vereador para o qual foi eleito, Porfírio fez o possível para que o então ministro do trabalho buscasse viabilizar o pagamento do Aerus – uma sangrenta dívida do governo federal e da falsa recuperação da empresa.
Como jornalista, é um dos poucos que regularmente revisita a tragédia que se abateu sobre nós e o imensurável prejuízo causado aos usuários do transporte aéreo nacional e ao País de um modo geral, mantendo acesa a chama que, tomara, possa permitir alguma compensação aos prejuízos já sofridos. Se conseguirmos sua reeleição, certamente continuará lutando por esta causa e outras mais sempre existentes nestes tempos em que impera a lei dos desavergonhados”.
Élnio Borges Malheiros,Ex-presidente e atual vice-presidente da Associação de Pilotos da Varig
 Marcelo Duarte

   “Pela sua história de vida , pelas lutas encampadas pela democracia, cidadania e defesa dos trabalhadores; e em especial por todo empenho na causa da preservação dos direitos trabalhistas e previdenciários do escandaloso  caso Varig e Aerus, Pedro Porfírio tem todo meu apoio sua candidatura a qualquer cargo público”.
  Marcelo Duarte Lins, ex-vice-presidente da Associação dos Pilotos da Varig.
 Carlos Gouveia
“Fiquei satisfeito em saber que você é outra vez candidato e espero que desta vez possamos levá-lo de novo à Câmara. Precisamos de pessoas honestas e de caráter que pensem, realmente, no bem estar do povo do Rio de Janeiro. Pode contar comigo”.
Carlos Gouveia, ex-presidente da Associação dos Mecânicos de Vôo da Varig.


Ângela e Vânia Maira  Bertani
 





Sempre acompanhando seu digno trabalho em prol de muitas causas em especial a que mais nos toca que se chama Varig /Aerus mais uma vez queremos agradedero muito que tem incansavelmente feito.

SUAS ATITUDES E EMPENHO DIANTE DE TUDO O QUE ABRAÇA É UM EXEMPLO DE CIDADANIA E UM ORGULHO PARA NÓS TÊ-LO AO LADO ,CONTAR COM SEU POSICIONAMENTO.

Temos certeza que se dependesse de pessoas como você tudo estaria resolvido,ou melhor ainda: a Varig continuaria no ar!!!

TEMOS CERTEZA AINDA DA CONTRIBUIÇÃO QUE VOCE OFERECE A EM CADA CAUSA QUE SE ENVOLVE MELHORANDO A VIDA DE INÚMERAS PESSOAS . VOCE FAZ POR MERECER CADA VOTO.

Nosso voto continua seu bem como os que ainda conquistarmos”!

Angela Bertani e Vania Maria Bertani, ex-comissárias Varig.
 
Mário Sérgio C Ferreira

Tenho acompanhado o seu tremendo empenho nas justas causas dos trabalhadores, em especial os da Varig. Presenciei várias vezes o seu apoio direto, inclusive em passeatas, longas e cansativas e a sua luta pela justiça e reconhecimento, por parte do governo federal, de que nossa causa é legítima. De que o governo federal é o único responsável pelo AERUS estar na situação em que se encontra.

Fui comissário de bordo, por 29 anos, tendo chegado ao cargo de chefe de equipe intercontinental.

O meu voto, de toda a minha família e das pessoas que eu puder convencer é seu”.
Mario Sergio C.B. Ferreira. ( Lee Castel), ex-comissário de bordo da Varig

Carlos Rodrigues Irmão

“Prezado Pedro,


Creio que todos os ex-variguianos tem o dever de ajudá-lo nessa empreitada. Você sempre foi um grande parceiro nosso. Vou fazer campanha via internet e com todos para divulgarem seu número”.

Grande abraço

Carlos Rodrigues Irmão

Vera De Machi

“Prezado Pedro.

No que depender de mim, já estás eleito. É o mínimo que os variguianos te devem, em gratidão ao que sempre fizeste por nós”.

Vera De Marchi, ex-comissária de bordo da Varig
José de C Sampaio

“Porfírio
Já tive contatos com colegas e os mesmos falaram que votarão em você para sempre, não mudam o voto de jeito nenhum. Você é nosso candidato vitalício.
Amigo, batalhador incansável por nossa causa AERUS,  meu voto como da outra vez será multiplicador, como parentes e amigos, para recuperar seu tão merecido mandato e com certeza também será como de outros amigos também da VARIG".
José de C Sampaio, ex-funcionário do setor de planejamento, previsão e compras de materiais importados para aeronaves da Varig.
 Hilário Rocha
"O meu voto certamente será seu, inclusive querendo podes me enviar algum material, tipo adesivo de carro, santinho etc”.
 Hilario Rocha

Comandante Ávila

“Mestre
Conte com o voto de um aposentado”.

Obrigado e abraços
Comandante Eitel da Silveira Ávila, aposentado, piloto, comandante, instrutor, checador.

Lúcia Lopes

“Sou sua eleitora eterna”
Lúcia Lopes,Ex-comissária de bordo da Varig
 

2 comentários:

  1. De um jeito ou de outro, mais cedo ou mais tarde, todo mundo vai aprender que o "mercado" não é bonzinho, nem justo, nem ético.

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  2. Caro vereador Pedro,
    Os ex-funcionários da VARIG merecem seu apoio! Comecei conhecer o Brasil como passageiro da VARIG nos voos internacionais e domestica. A qualidade e segurança não tinha comparação. Acho uma vergonha, que os fundos de pensão, de fato propriedade privada, desaparecerem para pagar as dívidas da empresa.
    Ben Kraijnbrink - Florianópolis

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