Pessoal da Varig mobilizado para nos levar de volta à Câmara do Rio de Janeiro
Quando vereador, levei o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, à audiência na Câmara para asumir compromisso com o pssoal da Varig |
Antes que a incúria e a má fé destruíssem a Varig, o Brasil
tinha uma das mais preparadas corporações aéreas do mundo, com os mais elevados
índices de segurança, qualidade de serviços e pontualidade. O que se fez para
abrir caminho a outros interesses não afetou apenas uma companhia octogenária, mas
foi a grande senha para a própria desfiguração de todo o sistema, que hoje tem
sintomas caóticas e está sendo desnacionalizado num processo abrangente, que
inclui a entrega dos aeroportos mais rentáveis a insaciáveis grupos econômicos.
Como jornalista e como vereador assumi a
defesa dos profissionais da Varig e dos beneficiários do Aerus como se fosse um
deles. Acompanho o seu calvário que ainda não terminou e que está eivado de
açoites humilhantes, numa tétrica repetição do que fizeram com os cientistas da
Fundação Oswaldo Cruz nos anos sessenta.
O amanhã deste país não perdoará esse crime, contra o qual travarei
sempre o mais apaixonado dos combates, onde quer que esteja, exigindo com todas
as minhas forças e os poderes de que dispuser que se cumpram com o mínimo de
respeito as obrigações devidas pela União a cada um deles.
Os aeronautas e aeroviários da
Varig, além de tudo, serviram de buchas de canhão como primeiras vítimas de uma
nova lei de falência – a 11.101 – que suprimiu o pagamento dos empregados como
primeiro compromisso da massa falida e produziu a ficção de uma recuperação de
empresas, desobrigadas do seu passivo trabalhista.
Depois, os líderes da Varig levaram ao ministro plano para equacionar a dívida com os empregados e aposentados. |
Serviram também para demonstrar
a vulnerabilidade dos fundos de pensão, supostamente fiscalizados pelo governo,
mas que podem deixar de honrar seus compromissos, por serem na prática apêndices
das empresas, manipuladas por elas e contamináveis por suas crises.
A história moderna do Brasil registra uma das indignidades
mais infamantes já perpetradas contra uma das mais competentes e admiradas
corporações, que elevou o país a uma posição de relevo na aviação comercial
internacional.
O que se fez no caso da Varig e do seu fundo de pensão – o Aerus
– é uma mancha que compromete por igual a todos os poderes, o Executivo, o
Legislativo e o Judiciário. Mancha que sobressai na biografia de governantes
tidos e havidos como justos, patrióticos e admiráveis.
As consequências dessa indignidade, que custou o sofrimento
injusto de milhares de famílias, já se fazem sentir, com a tragédia que abateu
em terra as companhias aéreas brasileiras e
foi registrada por um ex-funcionário da Varig numa marcante simbologia
quando o prefeito Eduardo Paes retornou de Londres com a bandeira dos jogos
olímpicos a bordo de um jato da Air France, em contraste com toda
uma história em que a brasileira Varig decorava uma aeronave para o transporte especial das nossas delegações
esportivas.
Acompanhei o holocausto e a diáspora do pessoal da Varig
desde as primeiras torpezas, desde os primórdios deste século, tanto como colunista do jornal TRIBUNA DA IMPRENSA, como na condição
de vereador, mobilizando todas as forças de que dispunha para tentar impedir
que o jogo de cartas marcadas fizesse tantas vítimas num grau tão perverso.
Posso dizer que sofri tanto como muitos dos milhares de
profissionais – na ativa e aposentados – sacrificados pela incúria, a
incompetência, o desmazelo e a má fé de autoridades a serviço dos mais
inconfessáveis interesses.
Fora da Câmara e já sem o jornal – que fechou suas portas em
2009, alvejado por outra carga maléfica – mantive minha palavra viva no meu
blog e associando-me às manifestações de protesto dos variguianos.
Hoje, registro as demonstrações de identidade desse pessoal valoroso
com minha candidatura com a convicção de que ainda há muito a fazer em uma
tribuna do Poder Legislativo, porque essa novela cruel ainda não acabou.
Esse apoio tem um significado profundo e reveste o meu
futuro mandato de um compromisso pétreo: o mínimo que poderei fazer será bater
às portas do STF e cobrar da ministra Carmen Lúcia, uma postura decente: em março
de 2009, ela retirou de pauta para um acordo que se faria em 60 dias o processo
no qual a União deveria pagar uma indenização que seria utilizada para saldar
parte da dívida com o pessoal da ativa e os aposentados que viram evaporar-se a
poupança acumulada em seu falido fundo de pensão. O acordo não aconteceu e até
hoje não voltou à pauta, embora decorrente de um processo que se arrasta no
Judiciário a exatos 20 anos.
Ao registrar as manifestações de apoio o faço com certa
emoção: de fato, somos por igual passageiros da mesma agonia.
Veja a seguir os honrosos testemunhos:
“Todo variguiano, aposentado, ou não tem uma obrigação de
lealdade para com Pedro Porfírio, pela sua participação na tentativa de salvar
a Varig e o Aerus. Independente dessa gratidão, trata-se de um cidadão íntegro,
com excelente preparo intelectual, com uma bagagem política de suma
importância. Se eleitor no RJ fosse, com certeza seria o meu candidato”.
Nelson Cirtoli, ex-presidente da Associação dos Mecânicos de
Vôo da Varig, do Sindicato Nacional os Aeronautas e da Federação Nacional dos
Trabalhadores em Transportes aéreos.
“Pedro Porfírio se alinha entre os maiores aliados dos
Trabalhadores do Grupo Varig na luta para reverter a maior fraude trabalhista já
orquestrada no Brasil. Antes de ser espoliado do último mandato de vereador
para o qual foi eleito, Porfírio fez o possível para que o então ministro do
trabalho buscasse viabilizar o pagamento do Aerus – uma sangrenta dívida do
governo federal e da falsa recuperação da empresa.
Como jornalista, é um dos poucos que regularmente revisita a
tragédia que se abateu sobre nós e o imensurável prejuízo causado aos usuários
do transporte aéreo nacional e ao País de um modo geral, mantendo acesa a chama
que, tomara, possa permitir alguma compensação aos prejuízos já sofridos. Se
conseguirmos sua reeleição, certamente continuará lutando por esta causa e
outras mais sempre existentes nestes tempos em que impera a lei dos
desavergonhados”.
Élnio Borges Malheiros,Ex-presidente e atual vice-presidente da Associação de Pilotos da Varig
Marcelo Duarte Lins, ex-vice-presidente da
Associação dos Pilotos da Varig.
“Fiquei satisfeito em saber que você é outra vez candidato e espero que desta vez possamos levá-lo de novo à Câmara. Precisamos de pessoas honestas e de caráter que pensem, realmente, no bem estar do povo do Rio de Janeiro. Pode contar comigo”.
Carlos Gouveia, ex-presidente da Associação dos Mecânicos de Vôo da Varig.
Ângela e Vânia Maira Bertani
Ângela e Vânia Maira Bertani
SUAS ATITUDES E EMPENHO DIANTE DE TUDO O QUE ABRAÇA É UM EXEMPLO DE CIDADANIA E UM ORGULHO PARA NÓS TÊ-LO AO LADO ,CONTAR COM SEU POSICIONAMENTO.
Temos certeza que se dependesse de pessoas como você tudo estaria resolvido,ou melhor ainda: a Varig continuaria no ar!!!
TEMOS CERTEZA AINDA DA CONTRIBUIÇÃO QUE VOCE OFERECE A EM CADA CAUSA QUE SE ENVOLVE MELHORANDO A VIDA DE INÚMERAS PESSOAS . VOCE FAZ POR MERECER CADA VOTO.
Nosso voto continua seu bem como os que ainda conquistarmos”!
Angela Bertani e Vania Maria Bertani, ex-comissárias Varig.
O meu voto, de toda a minha família e das pessoas que eu puder convencer é seu”.
Mario Sergio C.B. Ferreira. ( Lee Castel), ex-comissário de bordo da Varig
Carlos Rodrigues Irmão
“Prezado Pedro,
“Prezado Pedro,
Grande abraço
Carlos Rodrigues Irmão
Vera De Machi
“Prezado Pedro.
No que depender de mim, já estás eleito. É o mínimo que os variguianos te devem, em gratidão ao que sempre fizeste por nós”.
Vera De Marchi, ex-comissária de bordo da Varig
José de C Sampaio
“Porfírio
“Porfírio
Já tive contatos com colegas e os mesmos falaram que votarão em você para sempre, não mudam o voto de jeito nenhum. Você é nosso candidato vitalício.
Amigo, batalhador incansável por nossa causa AERUS, meu voto como da outra vez será multiplicador, como parentes e amigos, para recuperar seu tão merecido mandato e com certeza também será como de outros amigos também da VARIG".
José de C Sampaio, ex-funcionário do setor de planejamento, previsão e compras de materiais importados para aeronaves da Varig.
Hilário Rocha
"O meu voto certamente será seu, inclusive querendo podes me enviar algum material, tipo adesivo de carro, santinho etc”.
Hilario Rocha
“Mestre
Obrigado e abraços
Comandante Eitel da Silveira Ávila, aposentado, piloto, comandante, instrutor, checador.