sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Contagem regressiva: 48 horas para garantir a vitória que consagrará 70 anos de vida honrada, honesta e dedicada às causas justas

Agora, mais do que nunca, precisamos de cada um para voltar a servir a todos na Câmara Municipal

 
Durante 15 semanas, desde o último dia 8 de julho, apresentamos a você nosso perfil de candidato e nosso pensamento crítico sobre os problemas de nosso cotidiano. Relatamos nosso desempenho parlamentar, falamos de nossa biografia e de nossos novos projetos na volta à Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Agora, a 48 horas do reencontro com as urnas, reenviamos a você nossos "satinhos eletrônicos", com um pedido para que os imprima, distribua e também repasse pela internet a seus amigos, aos quais você poderá recomendar a leitura do nosso blog www.vereadordeverdade.com para que tirem qualquer dúvida a nosso respeito. E para que saibam porque você nos confiará seu voto, lembrando nossa vivência de quase 70 anos à prova de qualquer avaliação.
Se preferir, simplesmente anote o número 40123 e repasse pelos meios a seu alcance, como se fosse você o próprio candidato. Porque todos têm razões de sobra para empenhar-se nessas 48 horas num trabalho de que terão orgulho por toda a vida. Falamos isso sem medo, porque nossa biografia de homem público honrado, honesto, leal e dedicado está aí como alicerce de nosso pedido de ajuda.
Mesmo se você não morar no Rio, terá sempre pessoas por aqui com quem mantém relações e a quem poderá recomendar nosso nome. Não apenas por nós, mas principalmente pelo fortalecimento da democracia e pelo resgate da confiança numa casa legislativa.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O que estão fazendo com os taxistas é injusto e imoral: os piratas deitam e rolam e não acontece nada


Na campanha, ouvi milhares de profissionais para ser o vereador de todos os taxistas, com coragem e garra


Esses são apenas alguns serviços piratas que estão minando a atividade do taxista
 
Com o compromisso de ser a voz na Câmara Municipal de TODOS os taxistas que estão sentados ao volante,  fiz uma campanha realmente INÉDITA. Instalei-me à durante 47  dias à porta do Autódromo, onde todos foram fazer a "pista" na aferição dos taxímetros e, junto com o jornal que já tocava em várias situações desconfortáveis na praça, distribuía uma tira de papel, em que pedia que os profissionais informassem  seus telefones e e-mails(quando tivessem) disponibilizando o verso  para "recados e sugestões".

Posso dizer que foram numerosos os recados num total de quase 6 mil "cadastros" respondidos, oferecendo uma idéia inicial dos problemas de uma categoria que vive um paradoxo inacreditável: embora seja a mais importante para uma cidade que se pretende turística, que é cada vez mais inviável para os carros particulares, que não tem transportes de massa confiáveis (o metrô tem 42 KM e os trens quase todos os dias registram panes),  apesar de tudo isso, a classe dos TAXISTAS é tratada com total desprezo pelas autoridades e "selecionada" para ser alvo das pressões mais indignas, que quase inviabilizam sua atividade, obrigando a TODOS, SEM EXCEÇÃO, a jornadas de trabalho superiores a 12 horas diárias.

Importante: ao contrário dos que se dizem amigos dos taxistas, eu estava lá PESSOALMENTE, ouvindo a cada um, inclusive aos permissionários mais antigos, que não gostaram da Lei 3123/00, mas que também precisam de um VEREADOR HONESTO, que não tenha medo de defendê-los contra os abusos das autoridades e daqueles que, com a cumplicidade destas, estão exercendo indevidamente o serviço de táxis na cidade.

Fiquei sabendo de coisas muito graves, que pretendo dar um basta quando voltar à Câmara: entre elas, a mais revoltante é a "taxa" cobrada por milícias em vários bairros, principalmente na Zona Oeste, como condição para não ser atacado e perder seu veículo.

Estou reunindo um verdadeiro dossiê. Hoje, mostro um verdadeiro câncer que está corroendo a praça - o carro particular fazendo o serviço do táxi, de forma ostensiva, sem que nenhuma autoridade tome providência, embora todas sejam rigorosas em manter os taxistas sob todo tipo de pressão.

Recebi panfletos em que esses piratas oferecem serviços de táxi publicamente, à luz do dia,  dando telefone e endereços, ofertando "corridas pré-tabeladas" e mostrando as fotos dos seus veículos com placas cinzas. Alguns ainda garantem corridas mais baratas do que os táxis.

Esses usurpadores da praça não se limitam ao monopólio dos hotéis e pontos turísticos.  Estão espalhados por vários bairros e já s]ao milhares, segundo minhas primeiras estimativas. Seus serviços incluem cadastro de passageiros e "lotadas" que já serviram de pretexto para cassações de muitas autonomias.

Hoje, estou publicando a propaganda de três dessas "empresas" e "cooperativas" piratas. Mas quando chegar à Câmara, vou propor uma CPI sobre a praça e, certamente, as revelações serão chocantes.

Isso me faz concluir: ou o poder público cumpre seu dever, ou estarão ajudando a destruir a atividade dos taxistas que fazem quatro vistorias, que são obrigados a seguros contra terceiros, a dedetizarem os carros, a pagaram uma fortuna pelo "chip" do relógio, que são escolhidos para multas absurdas e obrigados a pararem em sinais altamente perigosos, pela madrugada, por conta dos pardais que são verdadeiros caças-níqueis oficiais.

Nos meus 70 anos nunca vi tanta injustiça. Por isso, quero voltar à Câmara com  coragem e disposição para fazer a defesa dos taxistas e propor leis que invertam o quadro atual de marginalização: uma delas será garantir a presença de todos os profissionais nos eventos e a criação na Secretaria de Transportes de uma Superintendência específica para tratar do serviço de táxis.

Por isso, mais uma vez, peço a todos os que receberem esta mensagem que achem uma forma de repassá-la e que multipliquem seus votos, para que minha volta se dê com uma votação expressiva, que me dará endosso para comandar no legislativo a defesa de todos os profissionais taxistas. Meu número, repito, é 40123.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Compromisso de PORFÍRIO: Combater os piratas e garantir a praça para os verdadeiros taxistas

Para dar um basta, vamos fazer um projeto de Lei que assegure PRIORIDADE aos profissionais dos "amarelinhos"  em todos os  eventos e acabe com os "informais" que monopolizam os hotéis e pontos turísticos da cidade, além de oferecerem corridas em falsas cooperativas espalhadas por vários bairros.
 
 
Você tem razões de sobra para votar em PEDRO PORFÍRIO. Mas a principal é que ele não tem rabo preso, não foge à luta e NÃO SE CORROMPE.
Dia 7, vamos multiplicar nossos votos no
40123
Vereador de Verdade

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O dia que resisti a um assalto e tomei a arma do bandido...

No entanto, estarei hoje panfletando proximo a um pardal que é parte de uma usina de multas
 
 
Como haveria dificuldade em estacionar o carro, eu e minha mulher recorremos a uma van, único transporte que nos levaria ao destino desejado.

O veículo não estava lotado, mas tive que sentar no último banco, ao lado de um rapaz de uns 24 anos presumíves.

O motorista solicitou o pagamento e eu tirei do bolso um bolo de notas, puxei uma de vinte e fiz chegar até ele.

Dois ou três minutos depois, o rapaz mostrou-me um revólver 38 cano longo e ordenou que passasse todo o meu dinheiro para ele.

Inesperadamente, mesmo vendo a arma, como haviam outros passageiros, decidi discutir com o assaltante. As pessoas nos bancos da frente não deram nenhuma atenção. Minha mulher ficou nervosa.

Mas, num lapso de distração do bandido, consegui pegar sua arma pelo cano e ficar segurando, apontada para fora. Pedi ajuda aos demais passageiros, mas ninguém quis se meter e ainda houve quem reclamasse que eu estava pondo em risco a vida de todos.

Por milagre, consegui tomar a arma e o bandido entrou em pânico, pedindo que não atirasse nele.

Disse-lhe que não era esse meu propósito, mas o de levá-lo preso.

O motorista da van deixou-nos próximo a uma delegacia.  Quando descemos, o bandido saiu correndo e eu preferi não atirar.

Voltei-me para os demais passageiros e reclamei da passividade de todos.  Levei uma tremenda reprimenda. E só encontrei um para ir comigo à Delegacia entregar a arma tomada do bandido.


Porque sonho muito, eu mesmo bolei esse pequeno  anúncio que
 sairá em três edições de O GLOBO, revezando com outros
pagos também com doações recebidas. O que você acha?
Gente, isso foi um sonho.

Acordei às 4 da manhã desta quinta-feira fria e resolvi escrever esta crônica para propor uma reflexão.

Provavelmente, se isso acontecesse comigo na vida real, minha atitude seria outra. Mas lembro que no início da década de 90, perto dos Arcos da Lapa, em meio a um trânsito intenso, um garoto aproveitou que estava de vidro aberto e pediu-me a carteira, insinuando que estava armado.

Não usava carteira, naquele então. Sem pensar, esclareci isso, mas o rapaz insistiu que eu deveria ter carteira. Como realmente não tinha, sem pensar duas vezes, mantive minha postura. O sinal abriu e fui-me sem ceder ao bandidinho que, provavelmente, estava apenas dando uma "sugestão".

Estava no meu primeiro mandato. Cheguei à Câmara e fiz a comunicação do incidente da tribuna, diante de um plenário vazio.  Depois, ouvi de alguns vereadores que eu estava inventando história para chamar atenção. E nunca mais falei nisso, só voltando ao assunto quando outro garoto meteu a mão no meu bolso no estacionamento da rua da Câmara e me levou o dinheiro correndo, agindo com incrível destreza.

Volto à proposta da reflexão: não digo que o certo seria tomar a arma do bandido, pois não há dinheiro que pague nossas vidas.

Mas será que esse sonho não remete para minha consciência crítica diante da visão de passividade dos cidadãos que são assaltados por todos os meios e não apenas nesse mundo degenerado da administração pública?

Na noite de véspera, fui informado que a Sul América está aumentando em 19,96% a mensalidade do plano de saúde em grupo do Sindicato dos Jornalistas, no qual estou  inscrito.

Isso também não é um assalto?  Para os que não sabem, os seguros em grupo não sofrem controle de reajuste do governo.  E não é a primeira vez que a Sul América alega a tal "sinistralidade" para arrancar um aumento muito superior ao dos nossos salários e aposentadorias.

Escrevi às outras vítimas informando que ia procurar outra saída, que comprasse a minha carência. Alguns colegas concordaram, mas um sugeriu que o  sindicato fizesse a pesquisa.

O sindicato? Lembrei que, apesar do protesto de um dos seus titulares, a diretoria decidiu apropriar-se do dinheiro que ganhamos num outro processo contra essa mesma Sul América.

Nesse momento, liderados por esse diretor, estamos abrindo processo contra o próprio sindicato para rever o dinheiro que pagamos a mais e ficou no meio do caminho.

Fiquei pensando então: a coisa está feia, quanto mais rezamos mais aparece assombração. ou se ficar o bicho come, se correr o bicho pega.

Epílogo:

Você não acha que está na hora de dizer um BASTA ROTUNDO aos assaltos de que somos vítimas diariamente, obrigando-nos a fazer das tripas coração para não cair nesses sistemas de maus pagadores?

Espero que tenham entendido meus escritos. Já não vou poder dormir mas um pouco, pois logo  irei panfletar num sinal próximo à Avenida das Américas para distribuir meu jornal contra o LAUDÊMIO, outra extorsão desde 1831, que atinge os proprietários das chamadas áreas de marinha, definidas arbitrariamente pela voraz Secretaria do Patrimônio da União.

Estarei próximo a um desses pardais caça-níqueis que nos submete a um novo tipo de tortura e faz a festa da empresa terceirizada que leva 30% de cada multa emitida, ajudando a aumentar a arrecadação da Prefeitura. Isso, apesar de decisão da 2ª Turma do STJ, que considerou ilegais as multas dos pardais.

Mas isso são outros quinhentos. Ou não?

PEDRO PORFÍRIO é candidato a vereador no Rio de Janeiro com o número 40123

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Vinculação da vistoria à quitação de multas é mais uma forma de arbitrariedade "legal"

Segundo promotor, é como se o Estado
"fizesse justiça com as próprias mãos".

PMs usam até pistolas-radares, que podem emitir até 3 multas por segundo

Essa notícia de que o governador Sérgio Cabral finalmente sancionou o projeto de Lei que autoriza o parcelamento das multas de trânsito emitidas por PMs e pelo DETRAN (as municipais estão fora)  é apenas um forma sutil de encobrir uma arbitrariedade, a que obriga o pagamento de todas as multas expedidas unilateralmente como condição para que o DETRAN agende a vistoria anual dos veículos, sem a qual estes poderão ser apreendidos.

Na verdade, é bom que se diga, estão "tapando o Sol com a peneira" como forma de garantir mais um expediente que submete os cidadãos ao furor arrecadatório do Estado, através da aplicação lesiva dos dispositivos arbitrários do Código de Trânsito Brasileiro -   artigos 124, inciso VIII, 128 e 131, parágrafo segundo.

Pior: a lei de parcelamento ocorre em meio ao desespero de milhares de proprietários de veículos, especialmente os que vivem profissionalmente dos mesmos, que foram acuados por uma decisão monocrática da Ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, que deixou de considerar o elementar princípio constitucional da ISONOMIA.

Quem fez vistoria até 2 de abril passado não foi obrigado a comprovar a quitação das multas. Embora no mesmo ano fiscal, com base na decisão da ministra, o DETRAN do Rio de Janeiro passou a exigir essa quitação a partir do dia 14. Trocando em miúdos: o direito deveria ser igual para todos.  Se milhares de motoristas se beneficiaram do acórdão do TJ-RJ que desobrigava do pagamento em vistorias referentes a 2012, qualquer decisão só poderia ser aplicada no ano fiscal seguinte, QUANDO TODOS FOSSEM IGUALMENTE AFETADOS.

É profundamente lamentável que os nossos legisladores e o próprio Poder Judiciário estejam dando cobertura a essa extorsão oficial.  Isso porque essa questão da obrigação de quitação de multas já virou uma novela em meio a eletrizantes capítulos que mudam tudo de uma hora para outra.

Se eu estivesse na Câmara Municipal neste momento, com certeza estaria agindo por todos os meios para garantir a vistoria dos veículos sem relação com a existência de multas. Quem sabe de minha atuação parlamentar quando lá estive pode confirmar que não estou jogando para ganhar mais votos.

Por conta desse jogo de cumplicidades, milhares de proprietários de veículos estão encurralados por pesadas multas que se acumularam enquanto não houve vinculação da vistoria à sua quitação.  Conheço um taxista que teve que vender o próprio carro para quitas as multas, algumas, como já escrevi a respeito, consideradas ilegais por decisão da 2ª Turma do STJ - refiro-me aos pardais.

Justiça demora para ajudar o Estado a arrecadar

O que aconteceu, afinal?

Até final de março deste ano, estava em vigor um Acórdão da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, publicado em 2004,  que desvinculava as multas das vistorias.

O governador Sérgio Cabral, o mesmo que inventou a taxa de R$ 151,51 para pagar uma placa que antes saia por menos de R$ 20,00, foi batendo de porta em porta do Judiciário até que conseguiu a suspensão desse Acórdão no final de março, por decisão monocrática da ministra Carmen Lúcia.

A decisão dela, diga-se de passagem, não trata do mérito.  Apenas determina que a matéria seja objeto de novo julgamento no âmbito do Órgão Especial, o plenário de 25 desembargadores que dão a última palavra sobre divergências legais no Estado.

Para suspender o direito dos proprietários de veículos, a ministra invocou o  artigo 97 da Constituição Federal que determina que, “somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros, ou dos membros do respectivo Órgão Especial, poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público”.

Isso aconteceu em março, depois de que milhares de proprietários haviam feito vistoria de 2012  seguindo a decisão da 8ª Câmara do TJ-RJ.

A matéria bem que poderia ser sido levada imediatamente ao Órgão Especial, mas até hoje permanece na geladeira, enquanto os proprietários de veículos têm de fazer das tripas coração para quitar antigas multas, sob pena de sofrer uma apreensão dos mesmos por não terem feito a vistoria no prazo previsto.

Mas até hoje, não se sabe de quando tal matéria entrará em pauta. O certo é que tem muita gente desesperada, pagando a escritórios para obter "efeito suspensivo" e garantir a vistoria, decisão judicial que pode acontecer ou não. Na maioria dos casos, aliás,  esses recursos têm sido indeferidos.

Veja porque a vistoria com quitação é arbitrária

  O caráter arbitrário da vinculação da quitação das multas às vistoria foi muito claramente demonstrado pelo promotor Rodrigo Terra, da 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor e do Contribuinte do Ministério Público Estadual.

Na ocasião das "mudanças das regras do jogo", ele afirmou  que, ao condicionar a realização da vistoria ao pagamento da multa, “o Estado faz justiça com as próprias mãos”. “É como se fosse um direito de autotutela. Ninguém tem o poder de fazer justiça com as próprias mãos”, afirma o promotor. “Se o Estado tem o direito de receber essas multas, deve recorrer à execução fiscal, ao Judiciário”, observou.

“Isso acaba levando o motorista a pagar as multas para não ter que ficar com a documentação do carro irregular. Dessa maneira, a gente fica sem saber se a multa que está sendo paga é realmente devida, e o Estado transforma essa multa em fonte de arrecadação, e não de orientação”, ponderou Rodrigo Terra. Para o promotor, existe uma “lógica perversa”, na qual, “para o estado acaba sendo vantajoso que a infração aconteça, porque é dali que ele vai extrair a arrecadação”.

Para Rodrigo Terra, o “sistema vem sendo administrado como uma forma de arrecadação de recursos, e não como uma forma de reeducar o condutor”. “O estado pode inscrever o devedor de multas na Dívida Ativa. Inclusive, a execução fiscal é um dos processos mais céleres que existem e o devedor já é direto penhorado”, finaliza o promotor.

Conclusão: se for eleito vereador neste dia 7 de outubro, vou mobilizar a Câmara Municipal do Rio de Janeiro para fazer a defesa do direito dos proprietários de veículos, especialmente os que têm nele o sustento de suas famílias, segundo a tese exposta pelo promotor Rodrigo Terra, que é acolhida por muitos magistrados, em sintonia com a 8ª Câmara do TJ-Rj.

É uma pena que os atuais parlamentares não estejam nem aí para essa situação e que prevaleça por enquanto um clima de cumplicidade, numa de deixar passar o tempo para que o Estado faça essa arrecadação extra, dentro das práticas deletérias de governantes mal acostumados a terem nas multas uma forma viciada de aumentar suas arrecadações, para gastarem sabe Deus como.

PEDRO PORFÍRIO é candidato a vereador no Rio de Janeiro com o número 40123

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Dê uma força à nossa campanha. Imprima e distribua você mesmo o nosso "santinho"

Você pode também encaminhar esta cartela para sua lista de amigos, pedindo que aos das listas deles. Assim, alcançaremos um número infinito de eleitores.

Durante 12 semanas, desde o último dia 8 de julho, apresentamos a você nosso perfil de candidato e nosso pensamento crítico sobre os problemas de nosso cotidiano. Relatamos nosso  desempenho parlamentar, falamos de nossa biografia e de nossos novos projetos na volta à Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Agora, a duas semanas do pleito, enviamos a você nossos "satinhos eletrônicos", com um pedido  para que os  imprima, distribua  e também repasse pela internet a seus amigos, aos quais você  poderá recomendar a leitura do nosso blog www.vereadordeverdade.com para que tirem qualquer dúvida a nosso respeito. E para que saibam porque você nos confiará seu voto, lembrando  nossa vivência de quase 70 anos à prova de qualquer avaliação.


Para participar de nossa "panfletagem eletrônica", siga os seguintes passos:

1) SELECIONE a cartela com os 12 santinhos, passando o mouse sobre ela;
2) CLQIUE EM  COPIAR e  COPIE para o World, programa que todo mundo tem em seu computador;
3)  CLIQUE EM  COLAR e COLE no World;
4)   Se desejar, AMPLIE A CARTELA, arrastando no World até encher uma página.
5)  CLIQIUE EM IMPRIMIR e IMPRIMA a cartela, tirando quantas cópias quiser.
6) Em seguida, RECORTE E DISTRIBUA aos seus familiares, amigos e colegas. (Se sua impressora é só cor preta, não tem problema. O "santinho" também fica bonito).
Essa é a maneira mais prática de contribuir para garanitir nossa vitória. Com certeza, você conhece pelo menos 12 pessoas a quem pedir o voto para nossa candidatura. Se conhecer mais, melhor. Imprima mais cópia. E assim por diante. Não esqueça, essa candidatura é principalmente SUA, É O RESGATE é do mandado limpo de um vereador honesto, ético e comprometido com as causas de uma cidade que precisa ser tratada com carinho e respeito.

Aceite desde já os meus agradecimentos com a garantia de que farei o possível e o impossível para honrar o seu apoio.


domingo, 16 de setembro de 2012

Vida honrada, coerência e experiência são garantias dos nossos compromissos

  Tenho uma trajetória que pode ser conferida por você. Quem tem o mínimo de informação sabe da minha combatividade e da minha honestidade. Da minha capacidade legislativa e do meu envolvimento com os destinos da cidade do Rio de Janeiro: primeiro, como jornalista; depois no exercício de cargos públicos.
Fui Coordenador das Administrações Regionais da Zona  Norte (subprefeito) em 1983 e 1984.
Em meio a uma crise, depois do fracasso de três secretários no prazo de dois anos, fui chamado a assumir a complexa Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.
Com a mudança de prefeito, fui ser presidente do Conselho de Contribuintes da Secretaria de Fazenda.
Em 1989, com a volta do prefeito Marcello Alencar, fui reconduzido à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, de onde só saí, em 1992, para ser eleito vereador.
Fiquei na Câmara em 4 legislaturas, totalizando 12 anos de mandatos efetivos, aliando-me rigorosamente na defesa da ética e da causa pública, à margem de toda e qualquer “esquema” de interesses espúrios.
Nesse período, produzi leis de grande alcance social, entre elas:
Lei 3123/00 – que livrou 6 mil taxistas do regime perverso das diárias extorsivas;
Emenda  16 à Lei Orgânica do Município, que deu dignidade aos guardas municipais, com sua transformação em estatutários;
Lei 3475/02, que instituiu o programa de paternidade responsável, determinando aos hospitais municipais a realização de laqueaduras e vasectomias;
Lei 3475/02, que pune com multas erros de português em letreiros e cartazes;
Lei 2960/99, que tirou da informalidade o comércio nas áreas carentes;
Lei 3631/03, que obrigou a instalação de compressores de gás natural nos postos de combutíveis.
Lei 3158/00, que cria farmácias para idosos nos postos de saúde do Município;
Lei 3773/04,que obriga as concessionárias a enviar as contas com antecedência de dez dias do vencimento;
Lei 2910/99, que estende a gratuidade nos transportes aos “ônibus especiais” e aos microônibos;
Lei 2448/96,em parceria com a vereadora Jurema Batista, que garantiu o funcionamento da Feira dos Nordestinos, em São Cristóvão;
Lei nº 4766/2008, que  reconhece a diversidade sexual e combate os preconceitos e a homofobia.
Resolução 1086/07, que acabou com a farra das viagens pagas pela Câmara e disciplinou as missões oficias;
Além disso, fui o autor do primeiro projeto de CÓDIGO DE ÉTICA da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, rejeitado pela maioria por seu muito rigoroso.
E de vários projetos, como
Projeto de Lei Complementar 48/07, que obriga  a instalação de gerador de energia em edificações residenciais, comerciais ou mistas que possuem elevador e mais de quatro andares;
 Projeto de Lei 2192/2004, que autoriza o Poder Executivo a tornar sem efeito as multas de trânsito aplicadas por guardas municipais, com base em entendimento da Justiça do RJ;
Projeto de Lei 142/01, que desautoriza multas por aparelhos eletrônicos (pardais) com base no Código de Trânsito diante da  natureza do contrato, que paga 30% por multa à empresa terceirizada.
Projeto de Lei 1614/03, que  autoriza os condomínios horizontais a controlarem os acessos e tomarem medidas de proteção à segurança dos moradores.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Pardais não passam de armadilhas para arrecadação e propinas


Esse mecanismo de multa não traz os benefícios alegados
 e ainda expõe motoristas aos bandidos


Se alguém me provar que pardais de 40 km e sinal amarelo de 2 segundos evitam acidentes deixo o dito pelo não dito e ponho minha viola no saco. É mais fácil o mar secar do que conseguir essa proeza e esconder o furor arrecadatório de um Estado sanguessuga que se alimenta de multas tão extorsivas que são incluídas nas previsões orçamentárias.
Independente de serem ilegais, como definiu por unanimidade a 2ª Turma do STJ, esses equipamentos compõem um painel de perversidades que alimentam governos perdulários e mantêm os cidadãos acuados, como se condenados a pagarem com seu trabalho farras irresponsáveis que mesclam incompetência e má fé, alimentando propinodutos e mensalões em profusão.
A indústria das multas, que tem nos pardais um das suas vigas, institucionalizou-se com a falácia de que é o único remédio para os males de um sistema viciado, cuja regra mais saliente é criar dificuldades para vender facilidades.
Se estatísticas há sobre a geringonça eletrônica, elas revelam a macabra contribuição para assaltos na madrugada,  quando pacatos motoristas são servidos de bandeja a bandidos já especializados nos sinais “criminalizadores”.
A ilegalidade detectada pelo STJ vai além do artigo 280 do Código de Trânsito, que faculta exclusivamente ao agente a lavratura de uma infração. Mais grave e mais imoral, indefensável sob todas as óticas, é a terceirização dos equipamentos e sua forma suspeita de remuneração – a produtividade, ou, em português mais claro, o ganho de 30% do valor da multa por parte da empresa operadora.
O abuso é tão explícito que os governos já incluem as previsões de multas nos seus orçamentos. Em 2010, a Prefeitura do Rio de Janeiro fixou em R$ 150 milhões essa rubrica e o sistema de multas de trânsito – pardais e guardas – foi acionado para cumprir a meta.
Pardais em geral são equipamentos instalados em determinados trechos de uma via. Quem por ela passa regularmente não precisa nem do aviso, já dispensado pelo Contran desde dezembro passado. Se não quiser ser fotografado, reduz a velocidade ao aproximar-se deles.
Talvez seja por isso que as prefeituras dão preferências aos pardais-armadilhas. Em determinadas ruas, onde são quase inexistentes os índices de acidentes,  instalam pardais de 40 km a troco de nada, em vias de fluxo de 60 ou 80 km. Qual a vantagem nisso para a segurança do trânsito?
Ou então programam pardais de sinal com o amarelo a 2 segundos, numa aberração destinada a laçar as vítimas, principalmente nos engarrafamentos, quando é comum o veículo ficar parado sobre a faixa. No pardal da Barata Ribeiro com Siqueira Campos são emitidas mais de 50 multas diárias num ritual com conotações de cínica programação.
O grande problema é tudo isso é o mesmo de sempre – a corrupção. Toda vez que alguém tenta dar uma segurada nessa farra, as empresas terceirizadas agem com suas armas para preservar seu ganha-pão.
Agora mesmo, foi arquivado na Câmara Federal um projeto do deputado amazonense Palderney Avelino, disciplinando as multas por pardais. O relator da matéria, que pediu o arquivamento, é nada menos do que o deputado Mário Negromonte, aquele que foi demitido pela presidente Dilma do Ministério das Cidades pelo balaio de maracutáias que o deixaram muito mal na fita.
Discussão séria sobre pardais é coisa rara. Como as empresas terceirizadas ganham 30% das multas, elas acumulam gordura suficiente para calar a boca de quem se meter em seu caminho, seja político, seja mídia.
Daí criarem a falsa sensação de que prestam beneficio à segurança do trânsito, como se o seu engessamento não fosse, ele sim, fator de acidentes, comuns quando o motorista tem de reduzir a marcha bruscamente ao avistarem uma dessas arapucas.
Por isso, não tenho a menor dúvida: acabar com o poder de polícia desses equipamentos eletrônicos é uma providência saneadora pela qual vamos nos empenhar se voltarmos à Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Fizemos essa tentativa em 2001, mas o poder das empresas falou mais alto. Hoje, no entanto, já há farta jurisprudência a respeito.
E se não tiver como vencer rolos compressores no âmbito do Legislativo, só me restará recorrer às barras dos tribunais.
Em qualquer circunstância irei fundo e não recuarei jamais.
PEDRO PORFÍRIO é candidato a vereador no Rio de Janeiro com o número 40123

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O GLOBO seleciona alguns vereadores para divulgar o perfil: fui incluído e estou na edição de hoje

Esta é a matéria publicada em O GLOBO desta quarta-feira, 12 de setembro

A editoria política do jornal O GLOBO selecionou alguns candidatos a vereador do Rio de Janeiro para publicar seu histórico parlamentar (no caso de quem já exerceu mandato) e suas propostas para estas eleições.

Fui surpreendido quando o repórter Bruno Villasboas me ligou para informar que eu estava entre os selecionados pela equipe de profissionais. É  a primeira vez em minha trajetória política que ganho um espaço nesse jornal de grande circulação na condição de candidato, com o peso que isso representa em termos de grande divulgação.
 
Respondi às suas perguntas e fiquei na espera. Dois dias depois, o mesmo repórter me ligou pedindo que enviasse uma foto de alta resolução pela internet. A matéria já estava sendo escrita.

O repórter foi absolutamente fiel às minhas respostas na entrevista que fez por telefone, na qual registrou algumas das minhas leis mais importantes e focalizou os dois grandes desafios a que me proponho se for eleito de volta à Câmara: acabar com as multas dos pardais e envolver o legislativo carioca numa ação junto ao Ministério Público Federal contra a cobrança da taxa do laudêmio, uma herança do 1º Império que caiu em Niterói pela ação de um vereador e que, neste momento, está sendo contestada pela Câmara Municipal de Santos.

A matéria saiu na página 10 da edição de hoje, dia 12 de setembro. Estou reproduzindo seu teor, “scaneado” para o seu conhecimento.  Seguramente, mais de 200 mil leitores do Rio de Janeiro terão oportunidade de conhecer o meu perfil, o que será uma boa oportunidade para avaliação.

  

sábado, 8 de setembro de 2012

Um apelo de quem libertou milhares de taxistas do regime escravo das diárias

Com minha lei 3123/00, transformei as vidas de milhares de taxistas auxiliares, que se tornaram homens livres como titulares de suas autonomias.Ironicamente, depois dessa lei de tão grande alcance social, não consegui reeleger-me. As máfias a serviço principalmente das empresas conseguiram bancar outros vereadores e eu, embora com de 15 mil votos, fiquei fora da Câmara.
Quando voltei como primeiro suplente, em 2007, o segundo suplente bandido obteve uma estranha liminar e tomou o meu lugar. Fiquei fora mais uma vez.
Muitos taxistas libertados pela minha lei têm demonstrado sua gratidão no corpo a corpo que faço nas ruas e no acesso ao autódromo, onde instalei meu “escritório de campanha”.
Fico emocionado. Mas, às vésperas de  completar 70 anos, me vejo compelido a fazer um apelo a quem foi beneficiado pela minha lei, a quem tem esperanças do mesmo benefício e a todos os taxistas que precisam de um vereador honesto a seu lado:
A melhor maneira de dar uma resposta concreta ao que fiz é transformar-se num grande multiplicador de votos, desdobrando-me nos próximos dias, junto a familiares, amigos e até a passageiros para reconduzir-me de volta à Câmara.
Se você é um “Diárias Nunca Mais” beneficiado pense nisso. Se não é, pense também. De concreto, mesmo, só eu posso dizer que fiz pelos taxistas. Porque mais do que "permitir" a possibilidade de venda,´cabe ao legislador ASSEGURAR CONDIÇÕES PARA QUE O TAXISTA POSSA EXERCER SEU TRABALHO COM DIGNIDADE E SEGURANÇA, tendo sua autonomia como um bem de família, um instrumento de sobrevivência que não poderá ser objeto de penhora ou qualquer confisco arbitrário.
E não foi só isso. Pela Lei 3631/03, obriguei todos os postos de combustíveis a terem compressores de GNV. Acabei com as filas em que os táxis ficavam parados por mais de duas horas para abastecer. Dei assim melhores condições de trabalho a TODOS, já que o GNV é o combustível de todos os táxis.
Fiz mais e posso fazer muito mais. Porque estou comprometido com você.
Por favor, não meça esforços. Agora sou eu quem precisa de você. Na minha idade, não dá para ouvir gracinhas de que fui traído.  Não quero olhar no retrovisor. Quero olhar para frente. Quero olhar nos seus olhos. E quero que você não me esqueça jamais.

 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Um cearense que por meio século fez do Rio sua cidadela em defesa da democracia, da liberdade e das causas sociais



Em 1959, aos 16 anos, como diretor da UBES, fui ao
 ministro  da Guerra, marechal Teixeira Lott, pedir
apoio para as casas de estudantes.
Sou um cearense de 69 anos.  Cheguei ao Rio em 1959, com 16 anos, quando fui participar do congresso da  UBES – União Nacional dos Estudantes Secundários, como um dos cinco representantes dos secundaristas de Fortaleza.

Feito secretário de intercâmbio na entidade, aqui fiquei.
Autodidata, aos 17, comecei a trabalhar como repórter do jornal ÚLTIMA HORA, abraçando o jornalismo com muita garra e determinação.

Em 1969, quando dirigia o jornal TRIBUNA DA
IMPRENSA,  fui preso, torturado, e permaneci
encarcerecardo até final de 1970.
Em 1969, quando dirigia o jornal TRIBUNA DA IMPRENSA em franca oposição à ditadura, fui sequestrado, preso  e torturado nos porões da repressão. Permaneci encarcerado até final de 1970. Ao ser libertado, fiquei impedido de trabalhar na própria TRIBUNA e tornei-me teatrólogo, escrevendo  inicialmente peças para crianças.

A partir de 1977, comecei a escrever teatro para adultos e tive encenadas 5 peças de sucesso, tendo ganho o prêmio de melhor espetáculo com a comédia O BOM BURGUÊS.

Como se cretário da SMDS
fiz o amplo programa de
saneamento, O destaque
foi a canalização do Rio
Jacaré, que acabou com as
enchenes no Jacarezinho.
Em 1982, passei a dedicar-me à vida pública, ocupando na Prefeitura os cargos de Coordenador das Administrações Regionais da Zona Norte, duas vezes Secretário Municipal de Desenvolvimento Social e presidente do Conselho de Contribuintes da Secretaria de Fazenda. Na SMDS levei cidadania às comunidades carentes e  implantei as primeiras creches municipais, realizando um programa de saneamento básico que alcançou mais de 300 comunidades. O maior destaque deste trabalho foi a canalização do rio Jacaré, um desafio esperado há 20 anos ppois implicava no deslocamento de quase mil famílias para conjuntos habitacionais construídos com recursos exclusivos da Prefeitura. A obra  livrou das enchentes milhares de moradores do Jacarezinho.

Fui eleito vereador pela primeira vez em 1992, dedicando-me a mandatos pautados por uma intensa produção legislativa, o combate à corrupção e a defesa dos injustiçados.

Sou autor de leis de grande alcance social, como a que  libertou 6 mil taxistas do regime escravo das diárias, a que instituiu o programa de paternidade responsável, a que obrigou a instalação de compressores de gás natural nos postos de combustíveis e a que criou condições para a legalização do comércio nas áreas carentes. Fui também o autor do primeiro projeto de Código de Ética da Câmara, rejeitado pela maioria por ser muito rigoroso.



Fui autor de importantes leis, entre elas a que transformou
os taxistas escravos do regime de diárias
 em titulares de suas autonomais.
Quero voltar à Câmara para levar algumas lutas inadiáveis: o combate à indústria de multas de trânsito, através dos pardais terceirizados, a elaboração de um estatuto municipal que garanta segurança e dignidade à  profissão do taxista, a derrubada da taxa de laudêmio nos “terrenos de marinha”, o exorbitante pedágio da Linha Amarela, o resgate da educação pública de qualidade e uma política de transportes baseada na ampliação do metrô, que em nossa cidade tem uma malha de apenas 46 Km. No caso imediato, vou brigar pela extensão do metrô até o terminal Alvorada.

Espero merecer o voto de quem tem opinião e acredita em um mandato exercido com honestidade e seriedade. Deixo aqui, além do meu número, - 40123 -  o próprio telefone, para que você acompanhe e cobre  meus compromissos com você: 78350680.

domingo, 2 de setembro de 2012

Tudo sobre o laudêmio num jornal enviado a todos os vizinhos

Dessa edição histórica, selecionamos duas matérias para que você reflita e entenda melhor nossa volta à vida pública


Nestes dias, você estará recebendo em sua caixa de correio o jornal de campanha dedicado exclusivamente á questão do laudêmio. É o documento do nosso compromisso na volta à vida pública, dentro da luta de TODOS NÓS contra essa taxa extorsiva, já derrubada em várias partes do país, inclusive aqui mesmo, no Jardim Oceânico, numa Ação Civil Pública, em nome da associação de moradores, assinada pelo dr. José Nicodemos, nosso vizinho e uma das maiores autoridades na matéria.

Pedimos que leia com atenção todas as páginas. Mas desde já transcrevemos aqui duas matérias:


Uma fraude de nascença

 

Uma fraude de nascença. Não há definição mais precisa do laudêmio à brasileira, tão despropositado que não consta do rosário dos 63 tributos que nos obrigam a destinar aos cofres públicos 149 dias de trabalho ao ano.

De nascença porque entrou no orçamento de gaiato naquele 1831, quando dom Pedro I abdicou em favor do II, que tinha cinco anos, e deixou a corte na pindaíba. O  senador Vergueiro, que participou da primeira regência trina provisória, montou às pressas o orçamento para recuperar as finanças e incluiu por conta própria a cobrança do laudêmio e do foro em todos os imóveis situados a 15 braçadas craveiras (33 metros) do preamar daquele ano, assimilando uma situação de fato, já que essas áreas nos tempos do Brasil Colônia deveriam estar livres de qualquer construção para facilitar a defesa costeira.  

Com essa fraude, estava sendo criada uma baita imobiliária oficial e tais cobranças entraram nos usos e costumes de um poder público sanguessuga.

De lá pra cá fizeram alguns arranjos legais e a União foi avançando sobre nosso dinheiro sempre que precisou. De má fé, já na nova República, a SPU decidiu cadastrar os “terrenos de marinha” através de editais escondidos em seus diários oficiais.

De repente, muitos moradores dos “terrenos de marinha” acordavam sabendo que já não eram os donos reais dos seus imóveis. Em alguns casos, ainda receberam uma conta de atrasados a serem quitados. Hoje, são 478 mil imóveis  foreiros de marinha no país. Desses, 105 mil no Estado do Rio.

A fraude não ficou por aí. Pelo Código Civil, quem paga o laudêmio é o vendedor.  Para evitar que os antigos proprietários contestassem o cadastramento ilegal,  combinou-se uma artimanha para transferir essa despesa ao comprador. Abriu-se uma brecha, mas, na hora de emitir o boleto, a SPU oficializa a fraude: o comprador paga, mas em nome do vendedor. Não pode ser em cheque, nem deixar pegadas.  Entendeu?

Estou disposto a colocar toda essa sujeira em pratos limpos. Tenho quase 70 anos. Não sou mais criança. Sei que poderei reverter tudo isso.  Só preciso da sua confiança, do seu voto e  da sua recomendação aos amigos.

Façamos esta aposta juntos.
 


sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O apoio dos ases da aviação brasileira no contexto de uma tragédia que mancha o poder público em todas as suas esferas


Pessoal da Varig mobilizado para nos levar de volta à Câmara do Rio de Janeiro



Quando vereador, levei o ministro do Trabalho,  Carlos Lupi, à audiência na Câmara para asumir compromisso com o pssoal da Varig
 

Antes que a incúria e a má fé destruíssem a Varig, o Brasil tinha uma das mais preparadas corporações aéreas do mundo, com os mais elevados índices de segurança, qualidade de serviços e pontualidade. O que se fez para abrir caminho a outros interesses não afetou apenas uma companhia octogenária, mas foi a grande senha para a própria desfiguração de todo o sistema, que hoje tem sintomas caóticas e está sendo desnacionalizado num processo abrangente, que inclui a entrega dos aeroportos mais rentáveis a insaciáveis grupos econômicos. Como jornalista e como vereador assumi a defesa dos profissionais da Varig e dos beneficiários do Aerus como se fosse um deles. Acompanho o seu calvário que ainda não terminou e que está eivado de açoites humilhantes, numa tétrica repetição do que fizeram com os cientistas da Fundação Oswaldo Cruz nos anos sessenta.  O amanhã deste país não perdoará esse crime, contra o qual travarei sempre o mais apaixonado dos combates, onde quer que esteja, exigindo com todas as minhas forças e os poderes de que dispuser que se cumpram com o mínimo de respeito as obrigações devidas pela União a cada um deles.
Os aeronautas e aeroviários da Varig, além de tudo, serviram de buchas de canhão como primeiras vítimas de uma nova lei de falência – a 11.101 – que suprimiu o pagamento dos empregados como primeiro compromisso da massa falida e produziu a ficção de uma recuperação de empresas, desobrigadas do seu passivo trabalhista.
Depois, os líderes da Varig levaram ao
 ministro plano para equacionar a dívida com
os empregados e aposentados.
Serviram também para demonstrar a vulnerabilidade dos fundos de pensão, supostamente fiscalizados pelo governo, mas que podem deixar de  honrar seus compromissos, por serem na prática apêndices das empresas, manipuladas por elas e contamináveis por suas crises.
 
A história moderna do Brasil registra uma das indignidades mais infamantes já perpetradas contra uma das mais competentes e admiradas corporações, que elevou o país a uma posição de relevo na aviação comercial internacional.
O que se fez no caso da Varig e do seu fundo de pensão – o Aerus – é uma mancha que compromete por igual a todos os poderes, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Mancha que sobressai na biografia de governantes tidos e havidos como justos, patrióticos e admiráveis.
As consequências dessa indignidade, que custou o sofrimento injusto de milhares de famílias, já se fazem sentir, com a tragédia que abateu em terra as companhias aéreas brasileiras e  foi registrada por um ex-funcionário da Varig numa marcante simbologia quando o prefeito Eduardo Paes retornou de Londres com a bandeira dos jogos olímpicos a bordo de   um jato da Air France, em contraste com toda uma história em que a brasileira Varig decorava uma aeronave para o  transporte especial das nossas delegações esportivas.
Acompanhei o holocausto e a diáspora do pessoal da Varig desde as primeiras torpezas, desde os primórdios deste século,  tanto como colunista do jornal TRIBUNA DA IMPRENSA, como na condição de vereador, mobilizando todas as forças de que dispunha para tentar impedir que o jogo de cartas marcadas fizesse tantas vítimas num grau tão perverso.
Posso dizer que sofri tanto como muitos dos milhares de profissionais – na ativa e aposentados – sacrificados pela incúria, a incompetência, o desmazelo e a má fé de autoridades a serviço dos mais inconfessáveis interesses.
Fora da Câmara e já sem o jornal – que fechou suas portas em 2009, alvejado por outra carga maléfica – mantive minha palavra viva no meu blog e associando-me às manifestações de protesto dos variguianos.
Hoje, registro as demonstrações de identidade desse pessoal valoroso com minha candidatura com a convicção de que ainda há muito a fazer em uma tribuna do Poder Legislativo, porque essa novela cruel ainda não acabou.
Esse apoio tem um significado profundo e reveste o meu futuro mandato de um compromisso pétreo: o mínimo que poderei fazer será bater às portas do STF e cobrar da ministra Carmen Lúcia, uma postura decente: em março de 2009, ela retirou de pauta para um acordo que se faria em 60 dias o processo no qual a União deveria pagar uma indenização que seria utilizada para saldar parte da dívida com o pessoal da ativa e os aposentados que viram evaporar-se a poupança acumulada em seu falido fundo de pensão. O acordo não aconteceu e até hoje não voltou à pauta, embora decorrente de um processo que se arrasta no Judiciário a exatos 20 anos.
Ao registrar as manifestações de apoio o faço com certa emoção: de fato, somos por igual passageiros da mesma agonia.
Veja a seguir os honrosos testemunhos:
 Nelson Cirtoli
“Todo variguiano, aposentado, ou não tem uma obrigação de lealdade para com Pedro Porfírio, pela sua participação na tentativa de salvar a Varig e o Aerus. Independente dessa gratidão, trata-se de um cidadão íntegro, com excelente preparo intelectual, com uma bagagem política de suma importância. Se eleitor no RJ fosse, com certeza seria o meu candidato”.

Nelson Cirtoli, ex-presidente da Associação dos Mecânicos de Vôo da Varig, do Sindicato Nacional os Aeronautas e da Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes aéreos.
 Élnio Borges
“Pedro Porfírio se alinha entre os maiores aliados dos Trabalhadores do Grupo Varig na luta para reverter a maior fraude trabalhista já orquestrada no Brasil. Antes de ser espoliado do último mandato de vereador para o qual foi eleito, Porfírio fez o possível para que o então ministro do trabalho buscasse viabilizar o pagamento do Aerus – uma sangrenta dívida do governo federal e da falsa recuperação da empresa.
Como jornalista, é um dos poucos que regularmente revisita a tragédia que se abateu sobre nós e o imensurável prejuízo causado aos usuários do transporte aéreo nacional e ao País de um modo geral, mantendo acesa a chama que, tomara, possa permitir alguma compensação aos prejuízos já sofridos. Se conseguirmos sua reeleição, certamente continuará lutando por esta causa e outras mais sempre existentes nestes tempos em que impera a lei dos desavergonhados”.
Élnio Borges Malheiros,Ex-presidente e atual vice-presidente da Associação de Pilotos da Varig
 Marcelo Duarte

   “Pela sua história de vida , pelas lutas encampadas pela democracia, cidadania e defesa dos trabalhadores; e em especial por todo empenho na causa da preservação dos direitos trabalhistas e previdenciários do escandaloso  caso Varig e Aerus, Pedro Porfírio tem todo meu apoio sua candidatura a qualquer cargo público”.
  Marcelo Duarte Lins, ex-vice-presidente da Associação dos Pilotos da Varig.
 Carlos Gouveia
“Fiquei satisfeito em saber que você é outra vez candidato e espero que desta vez possamos levá-lo de novo à Câmara. Precisamos de pessoas honestas e de caráter que pensem, realmente, no bem estar do povo do Rio de Janeiro. Pode contar comigo”.
Carlos Gouveia, ex-presidente da Associação dos Mecânicos de Vôo da Varig.


Ângela e Vânia Maira  Bertani
 





Sempre acompanhando seu digno trabalho em prol de muitas causas em especial a que mais nos toca que se chama Varig /Aerus mais uma vez queremos agradedero muito que tem incansavelmente feito.

SUAS ATITUDES E EMPENHO DIANTE DE TUDO O QUE ABRAÇA É UM EXEMPLO DE CIDADANIA E UM ORGULHO PARA NÓS TÊ-LO AO LADO ,CONTAR COM SEU POSICIONAMENTO.

Temos certeza que se dependesse de pessoas como você tudo estaria resolvido,ou melhor ainda: a Varig continuaria no ar!!!

TEMOS CERTEZA AINDA DA CONTRIBUIÇÃO QUE VOCE OFERECE A EM CADA CAUSA QUE SE ENVOLVE MELHORANDO A VIDA DE INÚMERAS PESSOAS . VOCE FAZ POR MERECER CADA VOTO.

Nosso voto continua seu bem como os que ainda conquistarmos”!

Angela Bertani e Vania Maria Bertani, ex-comissárias Varig.
 
Mário Sérgio C Ferreira

Tenho acompanhado o seu tremendo empenho nas justas causas dos trabalhadores, em especial os da Varig. Presenciei várias vezes o seu apoio direto, inclusive em passeatas, longas e cansativas e a sua luta pela justiça e reconhecimento, por parte do governo federal, de que nossa causa é legítima. De que o governo federal é o único responsável pelo AERUS estar na situação em que se encontra.

Fui comissário de bordo, por 29 anos, tendo chegado ao cargo de chefe de equipe intercontinental.

O meu voto, de toda a minha família e das pessoas que eu puder convencer é seu”.
Mario Sergio C.B. Ferreira. ( Lee Castel), ex-comissário de bordo da Varig

Carlos Rodrigues Irmão

“Prezado Pedro,


Creio que todos os ex-variguianos tem o dever de ajudá-lo nessa empreitada. Você sempre foi um grande parceiro nosso. Vou fazer campanha via internet e com todos para divulgarem seu número”.

Grande abraço

Carlos Rodrigues Irmão

Vera De Machi

“Prezado Pedro.

No que depender de mim, já estás eleito. É o mínimo que os variguianos te devem, em gratidão ao que sempre fizeste por nós”.

Vera De Marchi, ex-comissária de bordo da Varig
José de C Sampaio

“Porfírio
Já tive contatos com colegas e os mesmos falaram que votarão em você para sempre, não mudam o voto de jeito nenhum. Você é nosso candidato vitalício.
Amigo, batalhador incansável por nossa causa AERUS,  meu voto como da outra vez será multiplicador, como parentes e amigos, para recuperar seu tão merecido mandato e com certeza também será como de outros amigos também da VARIG".
José de C Sampaio, ex-funcionário do setor de planejamento, previsão e compras de materiais importados para aeronaves da Varig.
 Hilário Rocha
"O meu voto certamente será seu, inclusive querendo podes me enviar algum material, tipo adesivo de carro, santinho etc”.
 Hilario Rocha

Comandante Ávila

“Mestre
Conte com o voto de um aposentado”.

Obrigado e abraços
Comandante Eitel da Silveira Ávila, aposentado, piloto, comandante, instrutor, checador.

Lúcia Lopes

“Sou sua eleitora eterna”
Lúcia Lopes,Ex-comissária de bordo da Varig